Acordei um pouco tarde, pois o dia anterior foi mto cansativo, tomei um belo cafe da manha, matando as saudades do Brasil, em termos de cafe da manha de hotel não existe por ai nada como o Brasil.
Agora com a barriga cheia fui verificar o estado da moto, pois no dia anterior quase não havia chegado no hotel com a relação estralando, o pinhão ja esta bem gasto, a corrente totalmente solta, pensei em substituir a relação pela reserva que eu tinha na mala, mas teimoso resolvi continuar assim mesmo... passei no posto enchi o tanque, regulei a corrente e passei bastante oleo para tentar diminuir o desgaste da relação... No caminho para Pato Branco, ainda pensando em substituir a relação fui analizando o comportamento da moto, ela estava se comportando bem, então tive certeza de que ia chegar com a mesma relação, porem o pneu ainda me preocupava, pois estava com mtos remendos e eu não estava querendo passar o aperto que passei no dia anterior mais uma vez, cheguei a cidade de Marmeleiro, passei do trevo mas minha conciencia me vez voltar e fui atraz de uma borracharia onde substitui a camera cheia de furos por uma nova, agora tranquilo com relação a moto era só acelerar, porem poucos quilometros a frente começou a chover, aquelas chuvinhas finas que molham bastante e não param, me acompanhou por mtos quilometros, junto com um sono terrivel que insistia em me pegar... apos mta chuva e mto café cheguei a cidade de Ponta Grossa...
A chuva havia dado uma tregua, era umas 18 horas e faltavam aproximadamente 450km para São Paulo, com saudades de casa resolvi que iria tentar chegar hoje mesmo em São Paulo, porem qdo estava chegando a cidade de Castro mtas nuvens negras surgiram no horizonte, indicando que teria chuva no caminho, chuva a noite, ja vi esse filme, então resolvi pernoitar na cidade de Castro e continuar amanha, logo que entrei no hotel começou um temporal e agradeci por ter tomado essa decisão... agora vou esperar diminuir a chuva pra comer algo e tomar uma gelada pra relaxar, pois amanha tem mais....
"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa." (José Saramago)
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