domingo, 4 de junho de 2017

Fase 2 - Peru

Apos um periodo de descanso de 3 dias em Lima que tambem foram aproveitados para revisao da moto parti para a segunda fase do projeto, onde a partir daí não teria passado por nenhum trecho e tudo seria novo.
Com destino a Cordilheira Blanca sai de Lima pela manhã e avançando cheguei por volta das 14 hs na entrada do Glaciar de Pastoruri, uma geleira nos Andes que vem perdendo seu tamanho para o aquecimento global a cada ano, ja a aproximadamente 4500 mts de altitude adentrei a estrada de terra que dava acesso ao parque, passagem incrível a estradinha de aproximadamente 30 kms vai serpenteando e subindo pelos Andes e quando chegamos a aproximados 4800 mts de altitude é hora de estacionar a moto e seguir caminhando por uma trilha de 2,5 kms que da acesso ao Glaciar, o termometro da moto ja marcava 4 graus quando cheguei ao estacionamento e la fui com todas as blusas e luvas rumo ao gelo. Caminhada pesada na altitude e em subida, pelo caminho encontro um casal de brasileiros descendo que me avisam que ja esta perto, quase 1 hora depois chego ao ponto de visualização da geleira, o GPS marca exatos 5000 mts de altitude e registra meu novo recorde pessoal de altitude, o local ja vazio pois as excursões ja estavam todas voltando para a cidade de Huaraz me permitem uma contemplação solitária do local, que beleza tão distinta, um lago gelado e a parede imensa de gelo bem a minha frente. Ja contente com o que tinha visto começo o caminho de volta e eis que uma chuvinha de umas pedrinhas pequenas começa a me acompanhar e logo a chuvinha se transforma em neve, minha primeira experiência com neve caindo do céu, na descida todo santo ajuda e logo estou de volta ao estacionamento, só resta minha moto parada e coberta de neve, encontro um sr do colorado que com sua bicicleta ia passar a noite acampado por ali, penso em acampar também mas era cedo ainda e Huaraz só esta a 100 kms e então após uma boa conversa com o sr do Colorado sigo embaixo de neve para Huaraz, aquecedor de manopla ligado no máximo, estrada de terra boa na descida mas a viseira ta embassada e tem que ficar aberta, quase congelo meu nariz, termômetro da moto marcando 0 graus e conforme a altitude vai baixando a temperatura vai subindo e a neve sumindo, ja no seco sigo os ultimos kms da estrada rumo a Huaraz onde passei a noite, sem banho pois não tinha agua caliente, sempre bom perguntar por agua caliente por essas bandas mesmo em locais frios.
Contente com o frio que havia passado e com o que tinha visto na Glaciar dou por finalizada minha passagem pela Cordilheira Blanca mesmo sabendo que existe muito mais pra explorar por aqui e decido voltar para o litoral em busca de calor, de acordo com o mapa a estrada segue após Huaraz rumo a Chimbote ja no litoral, uma descida incrivel pelo Cañon del Pato uma estrada a beira de precipícios e tuneis por dentro de pedras intermináveis, surpreendente dia, ja que esperava uma estrada normal até o litoral e de repente passei por uma das estradas mais incríveis da viajem até agora. Ja quase no final da estrada um Peruano me pede carona, após perguntar qual era a distância resolvo leva-lo, mentiroso disse que era 15 kms e o levei por quase 70 kms mas tudo bem, como ja era o final da descida ja não tinha tanta curva e la fomos a mais de 110 km/h com o Peruano sem capacete na garupa, depois que desceu da moto me ofereceu uma gaseosa e disse que os colegas nao iam acreditar que ele tinha andado de moto a mais de 100 km/h.
Ja de volta a estrada Panamericana sigo para meu destino do dia pelas infinitas retas da excelente via no Peru, onde ja pelo fim da tarde chego a cidade de Pocasmayo, um pequeno vilarejo no litoral Peruano, com um lindo por do sol que me da boas vindas de volta ao oceano pacifico e com uma mais ou menos cerveja Trujillano finalizo meu dia mais do que convencido de que foi uma boa escolha voltar ao litoral.
Continuo a explorar o litoral Peruano e sigo para a cidade de Mancora, que pelas pesquisas era apontada como uma das mais belas praias do Peru, retas intermináveis pela Panamerica me acompanham e chego cedo a Mancora, bom para aproveitar uma praia e mais um belo por do sol no pacifico acompanhado de uma excelente Cusqueña dorada bem gelada, Mancora fica ja bem próximo a fronteira com o ecuador, meu próximo destino, como era a ultima noite no Peru resolvo fazer uma celebração com os Soles peruanos que me restam e curto um excelente ceviche no restaurante que me indicaram como um dos melhores da cidade acompanhado de uma Cusqueña de quinua, satisfeito com o que vivi por esses dias neste maravilhoso pais chamado Peru.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Peru - Fase 1

Passado os tramites da fronteira Brasil Peru em Assis Brasil, o qual foi bem tranquilo, cheguei a cidade de Puerto Maldonado, um caos a parte, moto taxis do tipo Tuc Tuc para todos os lados e buzinas como boas vindas ao Pais vizinho. Sem mtuitas dificuldades para encontrar hotel devido aos baixos preços encontrados fui em busca da primeira refeição deste lado. Com a indicação da recepcionista do hostel cheguei a um restaurante bem simples e preços convidativos e por 7 reais comi uma ótima refeição, a partir dai comecei a gostar da brincadeira então fui atras de um chip para o celular o qual me custou 10 reais e funcionou com otima internet 3g por todo o tempo de estadia no Peru que foi de 13 dias. Por ja ter viajado pelo Peru algumas vezes é até trabalhado por um curto período na capital Lima me senti bem a vontade por la.
Ja aclimatado culturalmente ao pais vizinho era hora de seguir adiante em busca de novos lugares e desta forma parti rumo a Ollantaytambo de onde partiria para Santa Tereza, cidade conhecida como porta dos fundos de Machu Picchu por ser possivel chegar a cidade de Aguas Calientes que é a base para chegar as ruínas sem ter que pagar o caro trem que sai de Ollantaytambo rumo ao mesmo destino, apenas caminhando aproximadamente 10 km e de quebra na volta ainda pode aproveitar um relaxante banho nas termas de Cocalmayo, um delicioso parque que tem 3 piscinas de aguas quentes cada uma com uma temperatura diferente, eu como ja havia visitado Machu Picchu em outra oportunidade me contentei com as aguas quentes e a estrada de terra beirando abismos que segue por 30 kms saindo de Santa Maria e chegando a Santa Tereza, a e tem a volta tambem pela mesma estrada, alem disso para chegar a Santa Maria partindo de Ollantaytambo temos que atravessar o Abra de Malaga de onde partimos de 2800 mts aproximadamente em Ollantaytambo e atingimos mais de 4600 mts de altitude serpenteando pelos Andes em curvas de todo os formatos possíveis e imagináveis alem de enfrentar uma queda brusca de temperatura que eu tive sorte de la no topo estar por volta dos 4 graus Celsius, ja ouvi relatos de gente que atravessou com temperaturas abaixo de 0 graus.
Satisfeito com o passeio por essas bandas parti rumo ao Oasis de Huacachina, etapa esta que seria realizada em 2 dias, mas acabei fazendo em tres dias devido a um fato desagradável ocorrido na cidade de Chalhuanca, mas sem alterar a ordem dos fatos antes de chegar a Chauhunca passei por Urubanba e subindo os andes sentido a Maras encontrei por sorte uma bela estrada de terra as margens da laguna  Huaypo, poucos quilômetros mas muita diversão, neste dia tinha a intenção de dormir em Abancay, porem é uma cidade muito bagunçada, um verdadeiro caos, como cheguei com tempo de sobra em Abancay lembrei de uma dica que havia recebido na estrada de uma cidade chamada Chalhuanca que ficava um pouco mais a frente e que seria menos caótica que Abancay, olhei para o relógio e segui em frente, não sei se foi uma boa escolha, cheguei na cidade ja com o sol sumindo no horizonte, cansado me instalei no primeiro hotel na beira da estrada que encontrei e ai que passou a situação ruim, acordei por volta das 4 da manhã para ir ao banheiro e quando pus o pé no chão ouvi um barulho estranho de água e senti minha meia ficando molhada, quando me dei conta que o quarto não sei como estava inundado com 2 dedos de água, o que foi suficiente para molhar todas as minhas roupas que estavam na mochila qua havia colocado no chão para dormir, meu celular tambem estava carregando no chão do quarto mas por sorte foi atingido por uma quantidade de água que nao o estragou. Fiquei honestamente com uita raiva e fui acordar o atendente do hostel que me deu uma desculpa esfarrapada, ja sem sono resolvi ir para a estrada e foi ai que cruzei o Pampamarca que fica variando a altitude de estrada por volta dos 4500 mts chegando por muitas vezs a 4800 mts e a temperatura entre 0 e 2 graus celsius, quando o sol ainda estava nascendo e em certa parte da estrada emcontrei neve e gelo a beira da pista. Ja menos irritado visto que a estrada acalma, cheguei a Nazca por volta do meio dia e resolvi tirar o resto do dia de folga para lavar minhas roupas e me reorganizar, lembrei do hotel que havia ficado ali da ultima vez e fui direto para la, um bom hotel, barato e com um patio grande para estacionar a moto, as roupas foram lavadas pela simpática senhora da recepção que de pronto atendeu minha solicitação e lavou todas as roupas incluindo mochila e tudo mais e quem diria sem custos, porem fiz questão de lhe dar um dinheiro pelo serviço.
Agora mais calmo pude aproveitar a tarde de sábado tomando uma Pilsen gelada e observando o movimento na turística mas vazia cidade de Nasca.
Oasis de Huacachina era o próximo destino e bem de manhã no dia seguinte rumei para lá, cheguei por volta do meio-dia e que surpresa boa, um verdadeiro oásis encravado no meio das dunas do deserto com uma lagoa no meio, por essas bandas o passeio mais conhecido é o passeio de carros gaiola pelas dunas e a prarica de sand board nas dunas, sem perder tempo contratei o passeio para a parte da tarde que era o que dava direito a comtemplar o por do sol, bela escolha o sand board foi bem e ocionante e o por do sol nas dunas um espetaculo a parte, a unica resalva ficou por conta da cidade oasis parar cedo, por pouco nao fiquei sem jantar, quando sai por volta das 8 da noite ja estava quase tudo fechando sobrando apenas alguns restaurantes mais caros.
Satisfeito com o passeio nas dunas do oasis parti no dia seguinte para a cidade de Lima ao quL ja tinha ido algumas vezes, entao aproveitei para realizar a manutencao na moto, troca de oleo limpeza de corrente e tambem para relaxar. Aqui em lima dei como finalizada a primeira faze deste projeto, por ser esta uma parte a qual de certa forma nao era totalmente desconhecida, a partir de Lima tudo seria. novidade como veremos a seguir.