Abaixo os links dos projetos especiais.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Chegada
Acordo no horario progamado e a chuva que caiu por quase toda a noite ainda persiste, como tenho que desmontar barraca e montar a bagagem na moto, o tempo chuvoso não ajuda muito, resolvo dormir um pouco mais, e as 10 da manha com tdo arrumado, moto abastecida e revisada, parto com destino a São Paulo, a chuva da uma tregua, porem ja em Joinvile/SC começa a chover denovo e desta vez me acompanhando pelo resto do dia, apos exatos 703km chego a minha casa, de corpo e alma lavados e ja pensando na proxima...
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Nono dia - Rumo ao paraiso
Visto que faltam apenas 228km para chegar a Floripa, aproveito para descansar um pouco mais no hotel, após um café bem reforçado parto com destino ao litoral, logo no começo da estrada pego mais uma serra maravilhosa entre São Joaquim e o trevo da BR-282, 85km de curvas deliciosas e um asfalto impecável, lógico que aproveitei para me divertir, finalizando o trecho de serra, pego a BR-282, que também não deixa a desejar em termos de curvas, porem tem muitos caminhões o que merece uma atenção maior na pilotagem, chego a floripa com um pouco de chuva e vou direto para o camping, onde pretendo passar os próximos dias.
Ja em Floripa fui a concessionaria da Yamaha para fazer a troca do óleo e filtro que ja estavam com 4300km, muito bem atendido pelo pessoal da Geração Motos, ganhei até uma lavagem da moto, agora é só aproveitar uns dias de ferias nesse paraiso chamado Florianópolis.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Oitavo dia - Pouca distancia mas muitas emoções
Acordo as 7 da manha com o termômetro marcando 11 graus, e vou rumo ao Canion Fortaleza, 22 km de muita terra e pedra, um lugar incrível, muito lindo, pena que ao tirar uma foto na beira do abismo, coloquei meu capacete no chão e quando olhei pro lado la vai ele rolando pra dentro do cânion, não tive como fazer nada, agora estava la no meio do mato sem meu capacete, voltei pra cidade e parei um cidadão para perguntar sobre uma loja de peças para motos, ele disse que naquela cidade não tinha, somente na cidade vizinha e eu correria um grande risco de tomar uma multa, ai ele me disse que tinha vendido sua moto e que tinha um capacete na sua casa, comprei dele um EBF7 com a viseira toda riscada e parti rumo a São Joaquim, rodei por mais de 40km por estradas de muita pedra, quando avistei um posto policial na divisa de SC/RS, o guarda me informou que ainda faltava 60km para são Joaquim e que a estrada estava péssima devido as chuvas, resolvi desviar a rota por Itambé do Sul, mais 24km de estrada de terra, não dava pra se passar de 25Km/H, descendo a serra, vários abismos a beira da estrada, muita neblina e muito barro, quando cheguei ao asfalto foi um grande alivio, continuei seguindo para a serra do rio do rastro, porem antes de chegar ainda passaria por outra estrada de terra entre Treviso/SC e Lauro Muller/SC, mais 30km, a estrada não era tão ruim, mas sem sinalização alguma, acabei errando o caminho e andando 14km a mais. Após mais esse trecho enfim cheguei ao pé da Serra do Rio do Rastro, um lugar muito bonito e uma das estradas mais incríveis que já passei, por fim cheguei a São Joaquim/SC, tendo percorrido 323KM, mas chegando a apenas 96km de onde parti no começo do dia, a distancia foi pouca, mas com certeza as emoções foram muitas.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Setimo Dia - Curvas e curvas.
Acordo não muito cedo por volta das 8 e meia da manha e rumo para Porto Alegre, de onde depois iria seguir para a região das serras gauchas, uma região muito bonita por sinal, com varias curvas, e um asfalto lisinho, ideal para distrair a cabeça um pouco, após me deliciar nas curvas chego a região de Gramado e Canela, demoro para passar pois a cada poucos quilômetros tinha que parar para tirar uma foto, é irresistível, a região é muito bonita e não da pra passar sem levar uma recordação, já de saída para São Joaquim/SC parei em um posto para reabastecer e o frentista, que na grande maioria das vezes são muito boa gente me falou sobre um lugar chamado Cambara do Sul/RS, me aconselhando a visitar, como a estrada para são Joaquim é de terra e já estava meio cansado decidi seguir a dica do frentista e segui para Cambara do Sul, ja na estrada começa a aparecer um neblina e frio, quando chegui na cidade por volta das 7 da noite o termometro ja marcava 16 graus.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Sexto dia - Saudades do Brasil
Após 2 dias andando por Bs As e com minhas reservas monetárias chegando a um nível critico, decido partir de volta ao Brasil, pego a moto as 6 e meia da manha no estacionamento, ainda com o céu escuro e após um pouco de dificuldade para encontrar a Ruta saio com destino a Colon, a Fronteria com o Uruguay, após os tramites de fronteira, paro no posto em Paysandu e encho o tanque até a boca, pois seria a ultima cidade antes de Tacuarembó no Uruguay também, neste trecho teria que enfrentar 220km sem nenhuma cidade ou posto para reabastacimento. Com um sol terrível na cabeça e pilotando na manha pra economizar gasolina chego a Tacuarembó sem nenhum problema, agora seria só alegria pois faltavam apenas 130Km para Santana do Livramento/RS já no Brasil, por onde passei e mais uma vez fiz os tramites de imigração, troquei os poucos Pesos que me sobraram por Reais novamente e continuei a viajem até São Gabriel/RS, onde passaria a noite, totalizando 880km rodados.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Quarto dia - Buenos Aires
Depois de muitas cervejas na noite anterior, aproveito pra descansar um pouco também. Acordo perto de 11 da manha e saio com destino a Buenos Aires, distante de Zarate aproximadamente 130km, a estrada é muito boa, toda duplicada, porem estava chovendo muito e com a visibilidade reduzida vou mais devagar, chego em Bs As com uma chuva terrível, o caos igual São Paulo, vou seguindo o fluxo e por sorte chego bem na avenida principal a 9 de Julho, seguindo meus planos deixo a moto em um estacionamento e parto com a mochila nas costas em busca de um lugar para ficar, após algumas perguntas ao povo local consegui encontrar um albergue, no qual ficarei pelos próximos dois dias para conhecer a cidade.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Terceiro dia - Amizade pelo Mundo
Acordo as 6 da manha para o terceiro dia de estrada, dispenso o café do hotel que imaginei que não seria mto bom mesmo... Sai de São Borja rumo a Uruguaiana as 6 e meia, ainda escuro mas pela cara do céu o dia iria ser de mto sol, uma neblina forte em alguns trechos, que não se enxergava muita coisa, mas quando apareceu o sol ai o bicho pegou, um calor terrível, mas bem melhor que chuva e frio.
Chegando a Uruguaiana fui atrás da bendita carta verde, que é o seguro q se precisa fazer para entrar com a moto na argentina, encontrei com uns Tele-Motos, é assim que se chamam os moto taxis, e um deles me deu a dica para tentar passar sem a carta verde e logo em seguida faze-la do outro lado da fronteira que sairia muito mais barato, seguindo a dica fiz o cambio do dinheiro e parti para a fronteira, seria meu primeiro contato com os argentinos, logo de cara um tiozão bigodudo falando todo enrolado em castelhano me pediu a carta verde, ai tentei explicar pra ele q a faria logo em seguida ali mesmo na fronteira, e ele não aceitou e me mandou fazer meia volta, depois disso fui até ao consulado da argentina para ver o que se podia fazer, porem teria q ter a carta verde mesmo, quando estava procurando o cara q fazia a carta, um cara mto firmeza me ofereceu ajuda, então chamamos um Tele-Moto, que me levou até o outro lado da fronteira para fazer a carta verde.
O tempo vai passando, a viajem da ficando atrasada, com a carta verde na mão sigo pra fronteira novamente, chegando la o mesmo tiozão bigodudo, então ele pergunta:
-Tienes ahora La carta vierde?
- Sim
-Puedes seguir.
Nem pediu pra ver a carta, se eu soubesse já tinha falado da primeira vez que tinha a carta.
Agora vamos pro setor de imigração, outra demora, uma fila enorme, o sol estava forte e eu la de jaqueta, calça, bota, andando a pé no sol, depois de mto suor literalmente, consegui terminar os tramites.
Entrei na Argentina, nada mto diferente do Brasil, a não ser o idioma das placas, estava com apenas 200km rodados e já era 1 da tarde, aproveitei o retão infindável e tome acelerador pra tirar a diferença, parava só pra abastecer e já saia de novo, sempre que tinha um comando policial, ficava morrendo de medo, devido fato da policia rodoviária da província de Entre Rios onde eu estava passando ter a fama de pedir propina pra brasileiros, mesmo estando tudo certo, passei por vários, até q logo após uma parada para reabastecimento tinha um comando bem em uma curva, o policial fez sinal para eu parar, e logo já veio me dizendo que meu farol estava apagado e que isso gerava uma multa, o pior que estava mesmo, tentei argumentar mas não adiantou, então ele pediu os documentos e a carta verde, perguntou como iriamos resolver a situação, então lhe disse q não tinha dinheiro, e ele anotou todos meus dados dizendo que iria chegar uma multa. Vamos esperar pra ver.
Continuo o caminho, já são quase 6 da tarde e o sol continua forte, pergunto a um frentista que horas chega à noite e ele me diz q chega depois das 9, muito bom isso significa que vou poder andar bastante ainda, rodei mais muitos quilômetros e enfim cheguei à cidade de Zarate perto de Buenos Aires, uma cidade aparentemente muito tranquila, logo na chegada sou recepcionado por três rapazes de bicicleta perguntando que moto era a minha, aproveitei o interesse dos rapazes e perguntei sobre um hotel, eles me ajudaram a achar um legal e marcamos um horário para tomar umas Quilmes, e assim terminou o dia, fiz amizade com os locais, um pessoal muito gente boa, inclusive apaixonados por motos também, trocamos muitas informações sobre motos da Argentina e do Brasil, um deles o Andreas me deu até uma camiseta do Boca Junior e Dois CDs de Bandas locais da Argentina. Após muitas merecidas Quilmes na cabeça fui dormir porque amanha tem mais...
Chegando a Uruguaiana fui atrás da bendita carta verde, que é o seguro q se precisa fazer para entrar com a moto na argentina, encontrei com uns Tele-Motos, é assim que se chamam os moto taxis, e um deles me deu a dica para tentar passar sem a carta verde e logo em seguida faze-la do outro lado da fronteira que sairia muito mais barato, seguindo a dica fiz o cambio do dinheiro e parti para a fronteira, seria meu primeiro contato com os argentinos, logo de cara um tiozão bigodudo falando todo enrolado em castelhano me pediu a carta verde, ai tentei explicar pra ele q a faria logo em seguida ali mesmo na fronteira, e ele não aceitou e me mandou fazer meia volta, depois disso fui até ao consulado da argentina para ver o que se podia fazer, porem teria q ter a carta verde mesmo, quando estava procurando o cara q fazia a carta, um cara mto firmeza me ofereceu ajuda, então chamamos um Tele-Moto, que me levou até o outro lado da fronteira para fazer a carta verde.
O tempo vai passando, a viajem da ficando atrasada, com a carta verde na mão sigo pra fronteira novamente, chegando la o mesmo tiozão bigodudo, então ele pergunta:
-Tienes ahora La carta vierde?
- Sim
-Puedes seguir.
Nem pediu pra ver a carta, se eu soubesse já tinha falado da primeira vez que tinha a carta.
Agora vamos pro setor de imigração, outra demora, uma fila enorme, o sol estava forte e eu la de jaqueta, calça, bota, andando a pé no sol, depois de mto suor literalmente, consegui terminar os tramites.
Entrei na Argentina, nada mto diferente do Brasil, a não ser o idioma das placas, estava com apenas 200km rodados e já era 1 da tarde, aproveitei o retão infindável e tome acelerador pra tirar a diferença, parava só pra abastecer e já saia de novo, sempre que tinha um comando policial, ficava morrendo de medo, devido fato da policia rodoviária da província de Entre Rios onde eu estava passando ter a fama de pedir propina pra brasileiros, mesmo estando tudo certo, passei por vários, até q logo após uma parada para reabastecimento tinha um comando bem em uma curva, o policial fez sinal para eu parar, e logo já veio me dizendo que meu farol estava apagado e que isso gerava uma multa, o pior que estava mesmo, tentei argumentar mas não adiantou, então ele pediu os documentos e a carta verde, perguntou como iriamos resolver a situação, então lhe disse q não tinha dinheiro, e ele anotou todos meus dados dizendo que iria chegar uma multa. Vamos esperar pra ver.
Continuo o caminho, já são quase 6 da tarde e o sol continua forte, pergunto a um frentista que horas chega à noite e ele me diz q chega depois das 9, muito bom isso significa que vou poder andar bastante ainda, rodei mais muitos quilômetros e enfim cheguei à cidade de Zarate perto de Buenos Aires, uma cidade aparentemente muito tranquila, logo na chegada sou recepcionado por três rapazes de bicicleta perguntando que moto era a minha, aproveitei o interesse dos rapazes e perguntei sobre um hotel, eles me ajudaram a achar um legal e marcamos um horário para tomar umas Quilmes, e assim terminou o dia, fiz amizade com os locais, um pessoal muito gente boa, inclusive apaixonados por motos também, trocamos muitas informações sobre motos da Argentina e do Brasil, um deles o Andreas me deu até uma camiseta do Boca Junior e Dois CDs de Bandas locais da Argentina. Após muitas merecidas Quilmes na cabeça fui dormir porque amanha tem mais...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Segundo Dia - Pelas quebradas...
O Segundo dia começou com garoa já pela manha, sai de Pato Branco/PR as 7 da manha rumo a São Borja/RS, resolvi ir pelo caminho mais curto, mas q nem sempre é o mais fácil, para chegar em Itapirama\SC demorei um pouco, pois o caminho era mto confuso, varias estradinhas vicinais cheias de curvas e uma bela a paisagem.
Continuando na estrada depois de perguntar ininitas vezes, nessa hora senti falta de um GPS, mas o contato humano tbem é legal, cheguei a Santa Rosa/RS, mas a frente outra balsa em Ijui/RS, onde caiu uma chuva feia com mto vento, esperei um pouco em um posto na cidade de São Luiz Gonzaga/RS.
No total do dia rodei por 597KM chegando a São Borja/RS, meio cansado com saudades da mulher, mas feliz por ter realizado mais um trecho..
No total do dia rodei por 597KM chegando a São Borja/RS, meio cansado com saudades da mulher, mas feliz por ter realizado mais um trecho..
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Primero dia - A partida
Chegada a hora da partida, 6 da manhã sai de Piraju/SP, rumo ao destino. Apos rodar 149km cheguei a cidade de Ibaiti/PR, e a uma surpresa me aguardava, desci da moto e qdo olhei para o pneu traseiro la estava ele meio baixo, pronto ai começava a viagem, fui a borracharia e fiquei mais de uma hora esperando o borracheiro arrumar.
Pneu arrumado parto para estrada novamente, rumo a Pato Branco/PR, o q me chamou a atenção foi a quantidade de pedagios e o pior moto tbem paga, 5 pedagios, um absurdo e a estrada nem é tão boa.
Rodei um total de 632km, chegando a Pato Branco, uma cidade mto limpa e organizada, onde arrumei um hotel barato para passar a noite.
Assinar:
Postagens (Atom)